A reunião, inicialmente marcada para sexta-feira com caráter de urgência, foi solicitada por 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Tunísia, Noruega, China, Irlanda, Estónia, França, Reino Unido, São Vicente e Granadinas, Níger e Vietname).
Os Estados Unidos, que tinham rejeitado a data de sexta-feira para a reunião, mostraram-se favoráveis a que o encontro se realizasse no início da próxima semana, “para dar um pouco mais de tempo à diplomacia para conseguir resultados”, nas palavras do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.
Agora, os Estados Unidos concordaram em que a reunião de emergência seja antecipada para domingo, numa solução de compromisso entre as duas datas, segundo fontes diplomáticas.
A realização deste tipo de reuniões de urgência por videoconferência requer o consenso dos 15 Estados membros do Conselho de Segurança, mas tem sido prática comum nos últimos meses, devido à pandemia de covid-19.
O anúncio da reunião acontece no momento em que o exército israelita admitiu que soldados do seu exército entraram esta noite na Faixa de Gaza, no âmbito de uma operação militar em curso contra o movimento islâmico xiita Hamas, em mais uma escalada de tensões do conflito que já dura há quatro dias.
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