O chefe de Estado da Rússia propôs uma trégua entre os dias 8 a 10 de maio, para coincidir com as celebrações do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sybiga disse através das redes sociais que o país está pronto para um cessar-fogo duradouro e abrangente.

“É isto que estamos constantemente a propor, uma trégua (de pelo menos) 30 dias”, acrescentou o chefe da diplomacia de Kiev, sublinhando que se a Rússia quer realmente a paz, tem de aceitar um cessar-fogo imediato.

“Para quê esperar pelo dia 8 de maio?”, questionou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

Vladimir Putin ordenou a cessação total das hostilidades por “razões humanitárias” para o Dia da Vitória, que assinala o dia 9 de maio de 1945, mas ameaçou com retaliações.

Em caso de violação do cessar-fogo pela parte ucraniana, as Forças Armadas russas vão responder de forma adequada e efetiva, ameaçou a Presidência da Rússia em comunicado.

A Rússia, desde o regime soviético, assinala a data do final da Segunda Guerra Mundial e a capitulação do regime nazi.

Trump recusa cessar-fogo temporário e insiste em trégua permanente na Ucrânia

A Casa Branca insistiu hoje que o Presidente dos EUA, Donald Trump, quer um cessar-fogo permanente na Ucrânia e não apenas uma trégua temporária como a que foi anunciada pela Rússia.

"O Presidente deixou claro que quer um cessar-fogo permanente", assegurou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

"Embora continue otimista de que pode chegar a um acordo, ele também é realista. Ambos os líderes devem sentar-se à mesa das negociações para sair deste impasse", acrescentou a porta-voz, referindo-se ao Presidente norte-americano e ao seu homólogo russo, Vladimir Putin.

*Com Lusa