De acordo com o CPPC, o ataque “que contou com a já expressa cumplicidade da NATO, da União Europeia e de Israel”, constitui um “completo desrespeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional” e acontece numa altura em que “a Síria e o seu povo têm obtido diversas vitórias face aos grupos terroristas e à sua hedionda e criminosa ação apoiada pelos EUA e diversos países seus aliados”.

A organização critica ainda “a lamentável e inaceitável posição do Governo português, que diz compreender as razões e a oportunidade desta intervenção militar, alinhando-se com uma agressão realizada em clara violação do direito internacional e sob pretextos não comprovados”.

“Portugal, à luz dos seus princípios constitucionais e do direito internacional, deve condenar e exigir o fim da ingerência e agressão contra a Síria e contribuir para o encontrar de uma solução negociada e para a paz”, avança o CPPC.

Para a organização, “é hora dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Israel, Arábia Saudita, Turquia, entre outros, porem fim à sua ingerência e guerra contra a Síria e o seu povo e retirarem do país as suas tropas e os grupos terroristas por si criados e apoiados”.

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.

O ataque foi uma retaliação pelo alegado ataque com armas químicas lançado pelo regime sírio em 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, no qual morreram pelo menos 40 pessoas.