A proposta dos socialistas foi aprovada durante as votações de hoje, na especialidade, da proposta de OE2022, que começaram hoje e terminam na sexta-feira.
“As entidades públicas a cujos trabalhadores se aplique o regime do contrato individual de trabalho, podem contratar seguros de doença e de acidentes pessoais, desde que destinados à generalidade dos trabalhadores, bem como outros seguros obrigatórios por lei ou previstos em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, excetuando-se do presente artigo as entidades previstas no n.º 3 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de fevereiro, na sua redação atual, quanto à contratação ou renovação de seguros de doença, a partir do ano de 2022”, pode ler-se na proposta.
De acordo com a iniciativa, “em situações excecionais e devidamente fundamentadas, podem as entidades previstas no n.º 3 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de fevereiro, ser autorizadas pelo membro do Governo responsável pela área das finanças a proceder à contratação ou renovação de seguros de doença”.
Na nota justificativa, o PS explica que a proposta “pretende que, nas entidades públicas com contratos individuais de trabalho que recentemente passaram a poder aderir à ADSE, possam os trabalhadores que optaram por não aderir à ADSE contratar o seguro de doença”.
O alargamento em 2021 da ADSE aos contratos individuais de trabalho no Estado resultou em 107.832 novas inscrições de trabalhadores no instituto de proteção e assistência na saúde da função pública (incluindo familiares).
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