O reinício dos trabalhos no centro de exposições de Santarém está marcado para as 09:30, com intervenções dos militantes, seguindo-se a apresentação da única moção de estratégia global apresentada por André Ventura.
Ao mesmo tempo, decorrerá a eleição do presidente do partido com voto em urna, à qual volta a apresentar-se somente André Ventura.
O anúncio dos resultados deverá ocorrer cerca das 19:00, após o que seguirá a segunda intervenção de André Ventura perante os mais de 600 delegados inscritos.
O segundo dos três dias de trabalhos da convenção vai ainda debater as 24 moções de estratégia setoriais.
Na abertura dos trabalhos, na sexta-feira, o presidente do Chega elevou a fasquia para as próximas eleições legislativas, definindo como objetivo ultrapassar o PSD e liderar a oposição, quebrando o ciclo do bipartidarismo que tem vigorado em Portugal desde 25 de Abril de 1974.
"Lutaremos para liderar a oposição em Portugal", afirmou o líder do Chega, no discurso com que abriu a convenção.
Quanto à moção que leva à reunião magna, Ventura propõe-se alcançar “o melhor resultado” da história do partido nas próximas eleições europeias e “começar já a criar uma alternativa ao socialismo” para "ser Governo".
“O Chega, com os valores que todos os estudos de opinião demonstram, tem de se preparar para ser Governo de Portugal. Esta moção de candidatura apresenta ao partido um propósito: começar já a criar uma alternativa ao socialismo, uma alternativa credível, moderna e acima de tudo com a eliminação da corrupção e da impunidade como os grandes objetivos a alcançar”, lê-se no texto.
O líder do Chega aponta como “desafios fundamentais" do partido “a consolidação autárquica e a maior eficiência do partido no seu funcionamento interno, a preparação de grandes apostas para as eleições regionais na Madeira e nos Açores e as eleições europeias de 2024, onde o Chega espera alcançar o melhor resultado da sua história política”.
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