A reunião, que será realizada à porta fechada, foi pedida, na terça-feira, pelos Estados Unidos da América (EUA), um dos cinco Estados-membros permanentes do Conselho de Segurança com poder de veto.
Pyongyang confirmou na segunda-feira ter lançado o seu míssil mais poderoso desde 2017, um balístico Hwasong-12 de alcance intermédio, capaz de atingir o território norte-americano de Guam, na Micronésia.
Pouco antes, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, denunciou, em comunicado, um lançamento de um míssil que “rompe com a moratória anunciada em 2018” pela Coreia do Norte para este tipo de dispositivo.
Este teste balístico representa “uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança”, acrescentou na mesma altura.
O lançamento do míssil da Coreia do Norte no domingo encerra um mês de testes massivos e aumenta os receios de uma retoma dos testes de mísseis nucleares e intercontinentais pelo regime de Pyongyang.
Em 2017, o Conselho de Segurança da ONU decidiu três vezes, por unanimidade, impor novas e pesadas sanções económicas à Coreia do Norte pelos testes nucleares e de mísseis.
As sanções afetam em particular as importações de petróleo do país e as exportações de carvão, ferro, têxteis e pescas.
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