A Finlândia junta-se assim aos outros dois países na Europa - França (quatro casos) e Alemanha (quatro casos) - que já identificaram pessoas contaminadas pelo novo coronavírus detetado inicialmente na China.
A paciente é oriunda da cidade de Wuhan, na província de Hubei (centro da China), onde o novo vírus foi identificado pela primeira vez, informaram as mesmas fontes, que acrescentaram que a mulher estava de visita à Lapónia, região no extremo norte da Finlândia.
A mulher, de 32 anos, deu entrada num hospital local com sintomas associados ao novo coronavírus (2019-nCoV), que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.
Foi a própria paciente que recorreu à unidade hospitalar após ter sentido os primeiros sinais de infeção, referiram as autoridades, que acrescentaram que após a realização de testes a contaminação do vírus foi confirmada.
Segundo fontes do hospital central da Lapónia, citadas pelos ‘media’ locais, a paciente está estável.
Outras 15 pessoas estão sob observação, uma vez que terão estado expostas a um potencial contágio.
As autoridades da Finlândia, o primeiro país nórdico a registar um caso de contaminação pelo 2019-nCoV, afirmaram que a situação está sob controlo e que o risco de propagação do novo coronavírus no território finlandês é baixo.
A China elevou para 132 mortos e mais de 5.900 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan.
As quase 6.000 infeções confirmadas mostram que já foi ultrapassado na China o número de pessoas afetadas durante a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que atingiu 5.327 pessoas entre novembro de 2002 e agosto de 2003, segundo dados oficiais.
Além do território continental da China, e agora na Finlândia, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.
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