Num debate a dois, Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, e Peter Villax, presidente da Hovione Capital e dono de uma as maiores empresas da indústria farmacêutica em Portugal, discutiram o coronavírus no SAPO24.
O objetivo foi falar do coronavírus, estirpe Covid-19, fazendo o ponto da situação da evolução da doença e daquilo que é sabido sobre ela, nomeadamente quanto à forma de transmissão, mas também ao nível do impacto económico, já que a doença afecta sobretudo a China, um dos países com maior crescimento e onde está localizada uma boa parte da indústria farmacêutica.
Em Portugal foram registados, até ao momento, 12 casos suspeitos de infeção pelo Covid-19, todos eles negativos.
Seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DGS afirma que “não existem restrições” à estadia em Portugal de cidadãos regressados da China ou de outras áreas afetadas.
Para todos os que acolhem cidadãos da China ou de outras áreas afetadas, a Direção-Geral da Saúde recorda, que à data, é feito um “rastreio” à saída do aeroporto de origem, sendo mais uma medida para garantir a segurança dos cidadãos e tranquilidade de toda a comunidade.
Aconselha também o cumprimento de “medidas de higiene e de etiqueta respiratória”, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão, ou usar em alternativa uma solução à base de álcool, o uso de lenços de papel, tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias.
As pessoas regressadas da China ou de uma área afetada devem estar atentas ao surgimento de febre, tosse e eventual dificuldade respiratória. Se surgirem estes sintomas, não devem deslocar-se aos serviços de saúde, mas ligar para o SNS24 - 808 24 24 24, e seguir as orientações que lhes forem dadas.
A nível mundial foram, até esta terça-feira, registados mais de 1.868 mortos e mais de 72 mil infetados. Embora cerca de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total global de infetados.
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