“A missão de cada Equipa de Intervenção Permanente (EIP) é exclusivamente a de assegurar em permanência o socorro às populações, designadamente o combate aos incêndios, socorro em caso de incêndio, inundações, desabamentos, acidentes, catástrofes, desencarceramentos, apoio a sinistrados e minimização de riscos”, explica um comunicado de imprensa.

As EIP têm também o objetivo de “colaborar em outras atividades de proteção civil, bem como, sem prejuízo da prontidão do socorro, participar em ações de prevenção”.

Cada uma destas duas equipas é constituída por cinco bombeiros com “contrato de trabalho em exclusivo, com um salário de 617,40 euros, subsídio de férias, de Natal e de alimentação de 4,77 euros, por dia de trabalho, com um horário de 40 horas de trabalho por semana e de oito horas por dia, sendo um dos bombeiros nomeado chefe, recebendo um suplemento salarial de mais 25%”.

A criação destas duas equipas de intervenção permanentes, a partir de 2019, corresponde a um desejo “há muito existente e manifestado” pelas Corporações de Bombeiros Voluntários de Nelas e de Canas de Senhorim, direção e comando, e pelo presidente da Câmara Municipal de Nelas.

“O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, acaba de comunicar a vontade do Governo em criar em cada um dos corpos de bombeiros do concelho de Nelas uma Equipa de Intervenção Permanente, de forma excecional, uma vez que a lei prevê apenas a criação de uma EIP por concelho”, lê-se no documento.

Uma exceção que o autarca, José Borges da Silva, “sempre apoiou e manifestou junto do Governo” para que acontecesse no concelho, uma vez que o município tem uma “grande expressão industrial”.

As EIP serão criadas após a celebração de um protocolo entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a autarquia e as duas corporações de bombeiros, a “celebrar ainda em 2018”, e têm um custo total de 130 mil euros a suportar, em partes iguais, pelo Governo e pela autarquia.