Até agora, 36 mil pessoas fizeram o pedido na plataforma ‘online’ de marcação prévia, uma ‘corrida’ aos testes de ácido nucleico exigidos nas fronteiras e agora também nos casinos da capital mundial do jogo, adiantaram as autoridades em conferência de imprensa.
A capacidade máxima diária de realização de número de testes de ácido nucleico em Macau é de 16 mil pessoas, mas para já a quota estabelecida pelos Serviços de Saúde é substancialmente inferior, até o sistema estar normalizado.
De resto, Macau vai começar na quinta-feira a testar os milhares de funcionários dos casinos, num esforço para reforçar a prevenção, num momento em que o alívio das restrições fronteiriças com a província responsável pela esmagadora maioria dos apostadores pode trazer mais visitantes ao território.
Macau registou já um aumento de 50% no número de turistas oriundos Zhuhai, a única cidade com a qual o território faz fronteira terrestre: na terça-feira entraram mil, hoje 1.600.
A previsível entrada de mais visitantes da província Guangdong agora que ficaram isentos de fazer quarentena no regresso a casa levou as autoridades de Macau a reforçarem as instruções junto de casinos, ‘resorts’ integrados e estabelecimentos de diversão noturna, que incluem o uso de máscaras, controlo de temperatura dos clientes e a exibição do código (QR) de saúde.
A obrigação de usar máscara foi mesmo alargada para os funcionários da restauração e do comércio a retalho.
Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de infeção com a covid-19, antes do final de janeiro.
O território registou então uma primeira vaga de dez casos.
Seguiu-se outra de 35 casos a partir de março, todos importados, uma situação associada ao regresso de residentes, muitos estudantes no ensino superior em países estrangeiros.
O caso mais recente, o 46.º no território desde que o surto começou, registou-se a 25 de junho.
Macau não registou nenhuma morte relacionada com a doença e não identificou qualquer infetado entre os profissionais de saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 574 mil mortos e infetou cerca 13,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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