Desenvolvida pelo Atelier Eduardo Aires, a nova identidade “tem como referência central o sobreiro, representado de forma contemporânea”, e “cria uma ponte entre a dimensão patrimonial do passado e a visão de futuro da Amorim”, informou o grupo durante uma cerimónia comemorativo dos 150 anos do grupo, que se assinalam em 2020.
“A nova imagem integra todo o capital histórico da empresa, ao mesmo tempo que inaugura, claramente, um novo capítulo”, explica, salientando que, “a partir da marca mãe Amorim, aglutinadora de diversas atividades, desenvolve-se um sistema visual cuja consistência permite a sua integração e articular todo o universo do grupo”.
“No momento em que comemoramos 150 anos, sentimos que tinha chegado a altura de refundar a marca, com uma visão mais atual e representativa da ambição que temos para o futuro”, sustentou o presidente executivo da Corticeira Amorim.
Segundo António Rios de Amorim, a nova imagem “condensa, com elegância e sobriedade, os valores” da empresa: “longevidade, ambição, orgulho, discrição, atitude, e sobretudo a paixão por um material tão único e nobre quanto a cortiça”.
Citado num comunicado, o responsável pelo ‘rebranding’, Eduardo Aires, explica que o pretendido era “uma nova imagem que fosse não apenas tradutora do enorme valor e capital da Amorim, como também produtora desse mesmo valor”: “Uma imagem renovada, sintetizada, eficaz, simbólica e económica. Uma imagem capaz de honrar o passado e imaginar o futuro”, afirma.
Para além do grau de iconicidade, a proposta gráfica acrescenta um nível de leitura simbólica: “A forma em que o quase central ‘O’ de Amorim é traduzido representa o abraço da cortiça ao tronco do sobreiro, e nesse gesto, também o cuidado e a atenção que a produção e extração desta matéria-prima implicam”, refere Eduardo Aires.
“A dimensão humana, o respeito pelos termos e condições do ecossistema natural, o alinhamento com os objetivos globais de desenvolvimento sustentável e a articulação com os ritmos do território são outros significados que esta forma condensa”, acrescenta.
O sobreiro, que está na origem do ciclo da cortiça, é a grande referência da nova imagem, sendo a ideia “criar uma síntese da forma que permitisse evoluir da logomarca pré-existente de representação da árvore para um elemento mais depurado, renovando e adequando-a à atualidade”.
O ‘designer’ realça ainda a forte ligação à sustentabilidade traduzida na proposta, explicando que “a imagem conta com o círculo como elemento representativo da economia verde, circular, valor que implícito à exploração da cortiça”.
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