Estas advertências foram transmitidas por António Costa em declarações aos jornalistas, depois de questionado sobre a razão que o levou a usar máscara em muitos momentos da sessão solene comemorativa do 48º aniversário do 25 de Abril, esta manhã, na Assembleia da República.
Falando a meio das comemorações do 25 de Abril no Palacete de São Bento, o primeiro-ministro começou por frisar que o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos fechados não significa que cada cidadão não tenha a liberdade de a continuar a usar para se proteger da covid-19.
“Convém termos a noção que deixámos de usar a máscara, mas o vírus não deixou de nos usar e continua a andar por aí. Continua a contaminar as pessoas, continuam pessoas a adoecer e continuam pessoas a falecer”, avisou.
António Costa disse depois que, pela sua parte, “após dois isolamentos por contactos de risco e mais um isolamento por contração da covid-19”, continua “a tomar cautelas e caldos de galinha”.
“Vou usar máscara sempre que houver grandes ajuntamentos em espaços fechados”, frisou.
O primeiro-ministro observou que o uso da máscara deixou de ser obrigatório em muitas situações, mas disse que todos devem desejar que essa medida “tenha vindo para ficar”.
“Ninguém sabe o que vai acontecer quando regressarmos ao outono e ao inverno. Há quem diga que, provavelmente, voltaremos a ter covid-19, como tivemos outras infeções respiratórias. E, então, poderemos ter de tomar novas medidas”, acrescentou.
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