Em declarações aos jornalistas, à saída de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, António Costa considerou que "não há polémica nenhuma" nessa notícia, avançada na sexta-feira pelo jornal 'online' Observador.
"Não há polémica nenhuma. Se o fez, é porque certamente tinha boas razões para o fazer", afirmou o primeiro-ministro.
O Observador noticiou na sexta-feira que Mário Centeno "pediu lugares para si e para o filho para o Benfica-Porto da época passada", disputado a 01 de abril de 2017, tendo o gabinete do ministro das Finanças confirmado esse pedido de "dois lugares para a bancada presidencial", que justificou com razões de segurança.
"O pedido, apurou o Observador, foi feito através do assessor diplomático do ministro das Finanças e incluía um segundo lugar naquela bancada, que seria para o filho de Centeno, um pedido que pode configurar recebimento indevido de vantagem ou colidir com o Código de Conduta do Governo", lê-se na notícia.
Segundo o esclarecimento do gabinete de Mário Centeno, "a notoriedade pública” do ministro “coloca exigências à sua participação em eventos públicos como jogos de futebol no que concerne a garantir a sua segurança pessoal" e "foi neste contexto que foram solicitados dois acessos" à bancada presidencial do estádio do Benfica para o jogo de 01 de abril de 2017.
"Os acessos em causa, que eram para assistir ao jogo na tribuna presidencial, não são comercializáveis, pelo que não têm um preço de venda definido", lê-se ainda no esclarecimento do gabinete do ministro.
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