Costa considera "importante" aviso de Marcelo para "antecipar questões, para tomar boas decisões"

António Costa esteve presente no 113.º aniversário da Implantação da República, que se celebrou na Praça do Município em Lisboa. Depois de ouvir os discursos de Carlos Moedas e Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, de partida para Granada, achou mensagem do Presidente da República "importante".
Costa considera
TIAGO PETINGA/LUSA

António Costa começou por afirmar que o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa foi "importante", relembrando o alerta do Presidente da República para "antecipar questões para tomar boas decisões".

Essa reflexão é “particularmente oportuna”, num momento em que Costa se prepara para participar no Conselho Europeu, onde se discutirá o alargamento da União Europeia com a Ucrânia. E volta a lembrar que para isso será preciso fazer “reformas” e que isso leva tempo, como o “exemplo” de Portugal mostra, apesar de serem um membro "recente, desde 1986".

Sobre este Conselho Europeu sublimou que será um lugar onde "vamos debater aquilo que vai ser o futuro da Europa de um ponto de vista estratégico e onde há decisões fundamentais a tomar relativamente ao alargamento, é uma condição essencial para assegurar uma paz justa e duradoura na Ucrânia, mas que implica, como também o senhor Presidente da República aqui disse, no caso concreto, que haja reformas na União Europeia para que este alargamento seja um caso de sucesso como têm sido todos os outros”, disse também.

"É preciso que existam reformas, como diz Marcelo. Nós, que aderimos há pouco tempo, somos um exemplo na evolução do país. Para também outros, como a Ucrânia, também possam olhar para isto", afirmou ainda António Costa.

Recorde-se que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou hoje que as instituições internacionais e portuguesas ou “mudam a bem ou mudarão a mal”, ou seja, “tarde e atabalhoadamente”, numa intervenção na qual também defendeu que é possível ter “democracias mais fortes” caso não se opte por “esperar para ver”, pedindo reformas “a sério”.

*com Lusa

(artigo atualizado às 16h06)

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