“Estou certo de que, passando estes anos de transição da implementação da descentralização, teremos a partir de 2022 generalizada a todo o país esta realidade que a câmara [do Cadaval] já demonstrou que é a melhor forma”, referiu António Costa, na inauguração do Centro de Saúde do Cadaval, no distrito de Lisboa.

António Costa lembrou que a “descentralização nas áreas da saúde para os municípios é algo que não só é possível, porque está provado que já é possível, como também demonstra bem a enorme mais-valia desta cooperação para que a qualidade da saúde dos portugueses possa melhorar significativamente”.

Num concelho social-democrata, a parceria estabelecida entre o município e o Ministério da Saúde para a construção das novas instalações “é uma boa prova de que, juntando esforços e dando as mãos, se consegue fazer mais e melhor”, defendeu o primeiro-ministro.

Para António Costa, passando os municípios a gerir terrenos, construir edifícios e assegurar a manutenção e a gestão e o Ministério da Saúde a dotar os serviços das capacidades humanas e dos recursos técnicos, “o trabalho em conjunto permitirá assegurar a qualidade de saúde a todos”.

O novo Centro de Saúde do Cadaval vai passar a designar-se Centro de Saúde António Arnaut, o fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que faleceu em 2018.

Dirigindo-se ao filho do fundador do SNS, Manuel Arnaut, o primeiro-ministro aproveitou a ocasião para afirmar que o Governo “tem vindo a repor os níveis orçamentais [que havia no SNS] antes da crise”, com o objetivo de “continuar a trabalhar no legado de António Arnaut” e “deixar um SNS para o futuro das novas gerações”.

Neste sentido, disse, o Governo tem dado prioridade ao investimento nos cuidados primários de saúde, tendo prevista a construção de 79 centros de saúde, 30 dos quais vão ser inaugurados até ao final deste ano, estando 18 deles localizadas só no território da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

“Estas instalações têm condições para melhorar a qualidade das instalações, dar melhores condições de trabalho aos profissionais e diversificar a oferta dos serviços prestados, com novas valências como as da saúde mental ou da saúde oral”, sublinhou.

De igual forma, acrescentou, estão programados cinco novos hospitais e o Governo tem estando a autorizar a contratação e a formação de recursos humanos.

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