“Não tem nada a ver com a questão orçamental. O plano de capitalização aprovado por Bruxelas prevê que haja a necessidade de haver um teste de mercado através da emissão de obrigações e só depois haver a capitalização por parte da injeção de dinheiro público na Caixa Geral de Depósitos”, declarou António Costa em entrevista à agência Lusa, que será divulgada na íntegra na sexta-feira.

De acordo com o primeiro-ministro, avaliada a situação financeira da CGD, “há o calendário de encerramento dos mercados, o que acontece a 15 dezembro”.

“Por isso, tudo foi ajustado em função do calendário próprio de abertura e fecho de mercados e de apuramento da situação financeira da CGD, porque é necessário dar informação transparente ao mercado para se poder lançar as operações. Foi isso que fez com que fosse ajustado o calendário de recapitalização”, justificou o primeiro-ministro.

Da parte do Estado, segundo António Costa, há a “disponibilidade financeira necessária” para a capitalização “assim que houver luz verde para a fazer”.