“A forma como surgiu este projeto de Capital Portuguesa da Cultura é um excelente exemplo de como as autarquias locais, os nosso autarcas, não são fator de divisão, pelo contrário, são um fator de congregação nacional”, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro, que intervinha na sessão protocolar de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, no Teatro Aveirense, destacou também que a iniciativa é “da maior importância”.
“Isto é uma iniciativa da maior importância, pelo que significa de disputa e partilha, mas também pelo potencial de continuar a dinamizar e descentralizar a atividade cultural. Essa descentralização é da maior importância”, acrescentou.
Também o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva destacou que esta iniciativa “cria oportunidades para democratizar o acesso à cultura em todo o país”, lembrando que os dois milhões de euros investidos pelo Estado “complementa o esforço” de cada uma das cidades.
O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Ribau Esteves, destacou a importância da cultura como “instrumento de união, paz e pretexto de encontro”.
Ao palco do Teatro Aveirense subiu hoje a guitarrista Marta Pereira da Costa, com um concerto inédito para a Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, e que refletiu um diálogo com os mais variados instrumentos tradicionais portugueses.
O concerto responde ao tema do primeiro trimestre de Aveiro 2024, “Cultura e Identidade”.
Aveiro é a primeira cidade com o título de Capital Portuguesa da Cultura, retomado por iniciativa do Ministério da Cultura, cerca de 20 anos depois de Coimbra e Faro terem sido capitais nacionais da Cultura, em 2003 e 2005, respetivamente.
As três primeiras edições da nova iniciativa cabem às finalistas vencidas da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027 (Aveiro, Braga e Ponta Delgada), até que Évora assuma o seu título, daqui por três anos.
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