Questionado pela RTP se mantém a confiança no ministro das Finanças, António Costa respondeu: "Sim, no ministro das Finanças, na nossa seleção, no presidente da federação e na capacidade que Portugal vai ter para continuar a lutar pelo melhor resultado possível aqui no mundial".
Apesar da curta declaração que fez a sorrir, o chefe do executivo recusou-se a abordar temas de política nacional em Gotemburgo.
Na quinta-feira, no parlamento, o PSD considerou que Fernando Medina “não tem autoridade política para ser ministro das Finanças” e para “gerir dinheiros públicos”, argumentando que “nunca sabe de nada”, nem no Governo, nem quando era autarca de Lisboa.
O líder parlamentar do PSD falava aos jornalistas pouco depois de Fernando Medina ter anunciado que pediu para ser ouvido pela Procuradoria-Geral da República no âmbito do processo que motivou na terça-feira a realização de buscas na Câmara de Lisboa, embora afirmando desconhecer “em absoluto” a investigação em curso.
A posição dos sociais-democratas levou o presidente da bancada do PS, Eurico Brilhante Dias, a acusar o líder parlamentar do PSD de “populismo rasteiro” e de contribuir para alimentar a extrema-direita ao atacar o ministro das Finanças, explorando as investigações na Câmara de Lisboa.
A Câmara de Lisboa confirmou na quarta-feira a realização de buscas no departamento de Urbanismo, mas remeteu mais esclarecimentos para as autoridades judiciais.
Na quinta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) adiantou à Lusa que o caso que levou à realização de buscas na terça-feira no departamento de Urbanismo da Câmara de Lisboa “não tem arguidos constituídos” e está sujeito a segredo de justiça.
Segundo a TVI/CNN Portugal, em causa estarão “a viciação das regras para a contratação de um histórico do PS de Castelo Branco com vista à gestão das obras públicas na capital”.
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