“A cadeia de produção de carne de coelho articulou-se para garantir o abastecimento sem interrupções, e salvaguardando o cumprimento das normas sanitárias definidas pela Direção-Geral da Saúde”, afirmou, citado em comunicado, o presidente da Aspoc, Firmino Sousa.

Durante o estado de emergência, decretado em março, o encerramento de restaurantes e cantinas provocou excedentes de produção.

Assim, o setor foi obrigado a planear a produção, que também foi afetada pela “quebra acentuada” da comercialização de congelados, orientando-a para os produtos frescos.

Conforme indicou Firmino Sousa, também não foram registadas ruturas no abastecimento de matérias primas, como rações, e os serviços técnicos foram assegurados.

“A importação e exportação de produtos também não sofreu qualquer tipo de constrangimento porque o setor planeou meticulosamente o circuito comercial e a logística”, acrescentou.

No mesmo documento, a associação lembrou que a campanha de incentivo ao consumo de carne de coelho, levada a cabo nos últimos três anos, demonstrou que esta é uma alternativa para quem quer manter “um padrão de vida saudável”.

A Aspoc apontou ainda um conjunto de razões para o consumo da carne de coelho, como o facto de se tratar de uma carne magra, sem ácido úrico, com minerais como potássio e fósforo e uma fonte de proteínas.

Portugal contabiliza pelo menos 1.465 mortos associados à covid-19 em 33.969 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Relativamente ao dia anterior, há mais 10 mortos (+0,7%) e mais 377 casos de infeção (+1,1%).

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, que na sexta-feira passada foi prolongado até 14 de junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.