De acordo com os dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizado na quinta-feira à noite, o total de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 751.095, com 12.200 óbitos, sendo 218 nas últimas 24 horas.
Cerca de 481,7 mil já recuperaram da doença e o número de casos ativos é de cerca de 257,2 mil, estima o RKI.
Na Alemanha, a incidência cumulativa em sete dias é de 140,4 casos por 100.000 habitantes.
Na quinta-feira, o presidente do RKI, Lothar Wieler, foi "cautelosamente otimista" diante do aumento menos agudo de novas infeções nos últimos dias, que apontavam para um certo achatamento da curva, embora tenha esclarecido que ainda não se sabia se era uma "evolução estável".
Em comparação com a sexta-feira da semana passada, as novas infeções aumentaram 9%, enquanto uma semana antes tinham crescido 14% em sete dias, destaca o jornal “Bild”.
O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução de 8 a 16 dias atrás, é 0,93.
O número de pacientes em unidades de cuidados intensivos chega a 3.186, dos quais 1.813 recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI) atualizados na quinta-feira.
Atualmente, 21.930 camas de cuidados intensivos estão ocupadas.
Wieler alertou na quinta-feira que agora metade dos hospitais alemães já relatou "disponibilidade ou indisponibilidade limitada" para cuidar de pacientes gravemente doentes, principalmente por falta de espaço e pessoal especializado.
Na próxima segunda-feira, a chanceler Angela Merkel vai reunir-se novamente com os chefes de governo dos estados federais para fazer uma primeira avaliação da eficácia do confinamento parcial em vigor desde o dia 2 de novembro e avaliar se as novas restrições são suficientes para desacelerar a evolução da pandemia.
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