“É importante encontrar uma metodologia que pudesse partilhar com a comunidade qual é a sustentação científica dos riscos diferenciados, porque isso ajuda toda a gente a perceber as medidas adotadas e facilita a adesão. Sinto-me com ferramentas para ter um processo de decisão mais sustentado”, afirmou António Costa, acrescentando: “O decisor político fica a partir de agora habilitado a ter uma base científica mais sólida para tomar as suas decisões”.
Numa curta intervenção no final dos trabalhos da reunião que juntou especialistas em saúde pública e políticos, o chefe do governo agradeceu às diferentes equipas que “apresentaram de forma diversa e tendencialmente convergente” um conjunto de critérios que “permitem mapear o processo de decisão” do executivo.
António Costa reforçou ainda o elogio aos especialistas pelo esforço de definição de uma plataforma comum de critérios e objetivos e que isso “corresponde ao apelo” que fez há cerca de um mês, possibilitando agora uma definição mais clara de um plano de desconfinamento após a terceira vaga da pandemia no país.
Em Portugal, morreram 16.540 pessoas dos 810.094 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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