A notícia está a ser avançada por vários meios brasileiros como o Estadão.
"O presidente Jair Bolsonaro segue em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipa médica da Presidência da República", revela o jornal, citando uma nota da Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações. Todavia, "o teste realizado pelo presidente no dia de ontem, 21, apresentou resultado positivo”.
Segundo a mesma fonte, Bolsonaro estava a contar com um resultado negativo para regressar "à normalidade".
O presidente anunciou a 7 de julho que tinha testado positivo para a covid-19. Desde então, tem estado em isolamento no Palácio da Alvorada, a residência oficial da presidência.
Esta semana também se ficou a saber que dois ministros do seu Governo testaram positivo: Onyx Lorenzoni e Milton Ribeiro.
O Presidente brasileiro, de 65 anos, sempre demonstrou ceticismo sobre o perigo da doença, que chegou a comparar com uma "gripezinha".
Na terça-feira, o chefe de Estado saiu da sua residência oficial em Brasília, o Palácio do Alvorada, para conversar com um pequeno grupo de apoiantes e fez uma transmissão ao vivo na rede social Facebook.
Bolsonaro disse estar saudável e contou que pretendia viajar na sexta-feira para a região nordeste do país, mas condicionou o seu regresso “à normalidade" ao resultado do exame divulgado hoje, que atestou que continua com o vírus.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 2,1 milhões de casos e 81.487 óbitos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 616 mil mortos e infetou quase 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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