"Assim como os quatro voos já realizados (três pela TAP e um pela Latam), que transportaram 733 cidadãos brasileiros de volta ao Brasil, e as outras duas operações da Latam previstas para 25 e 27 de março, o voo da empresa Azul tem caráter privado", indicou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil em comunicado.
De acordo com a tutela, os interessados em viajar deverão entrar em contacto diretamente com a companhia aérea brasileira para proceder à marcação ou o eventual reaproveitamento de bilhetes.
"Tendo em conta o estado de emergência e as restrições vigentes em Portugal, somente poderão ingressar no aeroporto os passageiros com bilhetes confirmados pela Azul. Ao final de março, terão sido realizados, mesmo em contexto de proibição do tráfego aéreo e recrudescimento da pandemia, sete voos de Portugal para o território nacional", informa ainda o comunicado.
No dia anterior, 29 de março, partirá de Campinas um voo comercial de repatriamento da Azul com destino a Lisboa, segundo informou a embaixada de Portugal em Brasília na semana passada.
Os voos, comerciais ou privados, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido vão manter-se suspensos até dia 31 de março, anunciou este mês o Governo português.
Numa nota, o Ministério da Administração Interna referiu que as medidas restritivas do tráfego aéreo vão continuar em vigor até ao último dia deste mês, devido à situação epidemiológica provocada pela covid-19.
Tal como no anterior período de estado de emergência, continuam a ser permitidos apenas os voos de natureza humanitária, para repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos nacionais de países terceiros com residência legal em território nacional.
Em 27 de janeiro, o Governo português suspendeu os voos de e para o Brasil entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro, uma medida “de último recurso”, entretanto prorrogada, e que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu ser necessária tendo em conta a “situação muito difícil” que se vivia em Portugal em relação à pandemia de covid-19.
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