No total, o país sul-americano já registou 4.016 óbitos e 58.509 casos confirmados da covid-19.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o aumento no número de mortes foi de 9,4%, passando de 3.670 na sexta-feira para 4.016 hoje. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 10,4%, de 52.995 para 58.509 casos confirmados.

De acordo com a tutela, a taxa de letalidade da covid-19 no país subiu hoje para 6,9%.

O executivo revelou ainda que o Brasil registou, até à tarde de hoje, a recuperação de 29.160 pacientes infetados e que 25.333 doentes continuavam sob acompanhamento, frisando que estes números estão "sujeitos a revisão".

Ainda está a ser averiguada a eventual relação de 1.312 óbitos com o novo coronavírus.

São Paulo continua a liderar a lista dos estados brasileiros com o maior número de casos, concentrando 1.667 mortos e 20.004 casos de infeção, seguindo-se o Rio de Janeiro, com 615 vítimas mortais e 6.828 casos confirmados da covid-19, e o Ceará que, até ao momento, contabilizou 310 óbitos e 5.421 infetados.

Em todo o território brasileiro, 14 estados têm mais de mil casos registados da doença: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Bahia, Maranhão, Amazonas e Distrito Federal.

Quando comparadas as regiões, o Sudeste, que engloba São Paulo e Rio de Janeiro, concentra quase metade das infeções em todo o país, com 29.908 casos confirmados da Covid-19. O Nordeste surge em segundo lugar, com 16.293 casos, seguido pelo Norte (6.880), Sul (3.445) e Centro-Oestes (1.983).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.