De acordo com fonte do Hospital Sant’Anna, a principal unidade hospitalar na província de Como (região da Lombardia), citada pela agência espanhola Efe, o homem apresentava “problemas cardíacos e renais”.

Um outro homem, cujo primeiro resultado das análises tinha dado negativo à presença do novo coronavírus, foi, entretanto, confirmado como o primeiro caso de infeção na região de Trentino — Alto Ádige, no norte de Itália, através de exames posteriores.

O número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no norte de Itália ultrapassa as 220, incluindo sete mortos, mas as autoridades italianas acreditam que não há risco de a epidemia se transformar em pandemia.

“Espero que não se torne uma pandemia. Acredito que os números em Itália estejam dentro de um intervalo razoável e não justifiquem uma mudança de epidemia para pandemia”, disse o chefe da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli, numa conferência de imprensa, em Milão.

As declarações de Borrelli acontecem no dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou o envio de uma equipa especial para Itália, na terça-feira, depois de hoje admitir que o mundo se deve preparar para uma “possível pandemia”, referindo-se ao risco de uma transmissão do vírus numa muito maior dimensão numérica e geográfica.

Apesar do número de infetados, as autoridades dizem que não foram detetados novos surtos e que todos os infetados se encontram confinados a 11 municípios que foram isolados, no norte do país.

A Itália é o país europeu e o terceiro mundial, atrás da China e da Coreia do Sul, com mais casos de contaminação pelo Covid-19.