Ao todo, o Centro de Controlo da Prevenção de Doenças Contagiosas (KCDC) sul-coreano contabilizou 8.565 contágios, dos quais 6.527 estão ativos, enquanto 407 doentes tiveram alta e 91 morreram.
Do total de casos, 109 foram detetados em Daegu, cidade a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul e ainda o maior foco da Covid-19, e na vizinha província de Gyeongsang do Norte.
Este foco do sudeste, que está ligado à seita cristã Shincheonji e concentra 86% de todos os casos confirmados na Coreia do Sul, registou um aumento dos casos devido a novas infeções em centros geriátricos.
Nos últimos dias foram identificados nesta região, que já superou os 600 casos acumulados, focos de contágio em pequenas igrejas ou em centros de trabalho.
Apesar do ligeiro aumento do número de casos diários nos últimos dias, a Coreia do Sul, que chegou a ser o segundo lugar do planeta mais afetado pelo coronavírus e que não limitou os movimentos dos cidadãos, nem fechou fronteiras, reduziu de forma importante as infeções nas duas últimas semanas.
As autoridades estão particularmente preocupadas com os casos detetados nos arredores da região de Seul, onde vivem 26 milhões de pessoas, mais de metade da população do país, bem como com os contágios importados do estrangeiros, que são já mais de 60.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
A China anunciou hoje não ter registado novas infeções locais nas últimas 24 horas, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia. No entanto registou 34 novos casos importados.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.614 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.
O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.043, incluindo 2.622 em estado grave.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.361 casos), a Espanha, com 638 mortes (14.769 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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