Desde 5 de março até 20 deste mês, a Deco recebeu 6.791 contactos sobre reservas de alojamento em fins de semana com restrições e espetáculos, um número que a associação teme que aumente com a quadra natalícia e o fim de ano, quando mais compromissos, incluindo voos, podem não vir a ser concretizados pelos consumidores devido às restrições causadas pela pandemia.

"Estamos preocupados porque [nos processos que a Deco tem tratado] os consumidores tentam cancelar, e obter reembolso, e continua a haver resistência dos operadores económicos, apesar de saberem que o consumidor não pode concretizar" a viagem ou programa que comprou, explicou à Lusa a jurista da Deco Mariana Almeida.

Com a renovação do estado de emergência, reforçando-se as medidas de restrição de deslocação entre concelhos entre 27 de novembro e 02 de dezembro e entre 04 e 08 de dezembro, a Deco relembra os consumidores que, tendo efetuado reservas em alojamentos turísticos ou adquirido bilhetes para assistir a um evento cultural, nesse período, podem recorrer à linha de apoio da associação, lançada em março.

Tendo em conta a impossibilidade de deslocação entre alguns concelhos, recomenda aos consumidores pedirem ao operador o reembolso ou reagendamento ou, em alternativa, um crédito para usar mais tarde.

A associação recebe, desde março, reclamações de consumidores a denunciar recusas de reembolso, o que a Deco considera demonstrar "uma inflexibilidade" por parte de alguns agentes económicos, que lesam assim os direitos dos consumidores.

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