O Ministério da Defesa estima que o alargamento da suspensão do Dia da Defesa, em que os jovens vão visitar unidades militares dos três ramos para saber o que são as Forças Armadas, abrangerá um total de 23.453 jovens.
O ministério justificou, em comunicado, esta medida com as “orientações das autoridades nacionais e internacionais de saúde” e as “medidas previstas no Plano de Contingência do Ministério da Defesa Nacional, face à evolução epidemiológica e risco de contágio do novo coronavírus”.
Há exatamente 10 dias, o Ministério da Defesa já havia cancelado esta iniciativa até pelo menos 23 de março, e que envolvia 6.714 jovens.
Desta vez, e até 30 de abril, seriam abrangidos jovens dos concelhos de Valongo, Famalicão, Guimarães, Terras de Bouro, Melgaço, Monção, Valença, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Esposende, Trofa, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Santa Maria da Feira, Oeiras, Setúbal, Loures, Vila Franca de Xira, Lisboa, Barreiro, Moita, Montijo e na Região Autónoma da Madeira dos concelhos de Santa Cruz, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Machico, Calheta, São Vicente, Santana e Porto Moniz e Porto Santo.
Até ao dia 30 de abril será “reavaliada a necessidade de voltar a estender o prazo” da suspensão, ainda segundo o comunicado.
O Ministério da Defesa informou ainda que os pedidos de esclarecimentos podem ser feitos para um correio eletrónico criado para o efeito (ddn.COVID19@defesa.pt) ou através da linha telefónica do Balcão Único da Defesa (+351 213 804 200).
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou na quarta-feira o estado de emergência em Portugal, aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo.
O estado de emergência para conter a pandemia de Covid-19 prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.
Comentários