A comunidade portuguesa a residir no continente chinês está a fazer donativos em dinheiro, que servirá para apoiar a compra de mercadoria identificada pelo ministério português da saúde.

Em Macau, o consulado português pediu à comunidade local que reúna equipamento médico para que o envio seja coordenado com a embaixada em Pequim.

"No continente, a doação é feita em numerário e a embaixada trata de realizar as compras junto de fornecedores chineses, de acordo com uma lista elaborada pelas autoridades de saúde em Portugal", explicou à agência Lusa fonte da embaixada em Pequim.

"Já em Macau, a comunidade que junte tudo aquilo que tem, que nós estamos a preparar o transporte, e informaremos a partir de onde é que será enviado para Portugal", explicou a mesma fonte.

A embaixada explicou que a centralização no envio de mercadoria é importante por "questões de eficiência".

"O importante é reunir o material, identificado pelas autoridades portuguesas, e ao mesmo tempo, começar a tratar do transporte, que também tem as suas burocracias", apontou.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na quinta-feira o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.

O número de mortos no país subiu para quatro, com anúncio da morte de uma octogenária em Ovar, feito pelo presidente da Câmara local, horas depois de a DGS ter confirmado a existência de três vítimas mortais até às 24:00 de quarta-feira em Portugal.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinalava 6.061 casos suspeitos até quarta-feira, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.