Numa conferência de imprensa, a diretora do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias de Espanha, Maria José Sierra, assumiu também um aumento do número de mortes, tendo-se registado 157 óbitos desde sexta-feira e 207 na última semana.
O número de pessoas hospitalizadas pelo novo coronavírus totaliza 10.578, quatro vezes superior ao de 02 de julho (2.412 pacientes), período em que também cresceu o número de pacientes internados nas UCIS, que passou de 586 para 1.856 hoje em apenas um mês.
Nos últimos três dias, houve 1.216 hospitalizações de pacientes com o novo coronavírus e 619 altas.
Desde o início da pandemia, o número de óbitos chegou a 81.643 e, durante o fim de semana, foram notificados 157.
A taxa de letalidade do vírus permanece em 1,8%.
Maria José Sierra referiu que há sete comunidades com um índice de incidência acumulada superior a 700 casos por cada 100.000 habitantes em 14 dias, apesar de a média nacional ter baixado hoje para 673 (687,3 na passada sexta-feira).
Embora a incidência acumulada siga a trajetória descendente iniciada na última quarta-feira, ainda permanece sob extremo risco de transmissão - acima de 250 casos - com 55.939 novas infeções desde sexta-feira.
O número total de infeções desde o início da pandemia sobe, assim, para 4.502.983.
Toda a Espanha já está em risco extremo de transmissão com a incorporação dos dados de Melilha, onde a incidência cresceu no fim de semana de 231,9 para 288,2.
Por outro lado, existem sete comunidades com mais de 700 casos de incidência cumulativa em 14 dias: Ilhas Baleares (936), Catalunha (845,3), Navarra (825,3), La Rioja (776,77), Aragão (776,14), País Basco (754,5) e Madrid (753,8).
A transmissão acumulada a sete dias também diminuiu em relação a sexta-feira e ficou em 291,87 casos por 100 mil habitantes, 10,3 pontos a menos.
Por faixa etária, as maiores incidências ainda estão na faixa de 12 a 29 anos, seguida pela da de 30 a 39 anos (incidência de 818,6 casos), dos menores de 11 anos (586,3), dos 40 aos 49 anos (448,4), dos 50 aos 59 anos (358,5), dos 60 aos 69 anos (335,4) e acima de 80 (298,1).
A faixa etária entre 70 e 79 anos é a única que não ultrapassa 250 casos, situando-se em 221,3 por 100.000 habitantes.
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