“Não há qualquer necessidade de fazer armazenamento suplementar de insulina porque não há, nem se prevê, qualquer falha no abastecimento”, refere um esclarecimento conjunto da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo, do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, da Associação Nacional de Farmácias e da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

O esclarecimento público conjunto surge “no momento em que notícias sobre alegadas faltas de insulinas nas farmácias têm chegado à opinião pública”, adiantam as entidades em comunicado.

As entidades asseguram que “continua a ser assegurado o abastecimento do país com as insulinas necessárias para a Saúde dos portugueses e este medicamento continua a ser disponibilizado aos doentes diabéticos em Portugal”.

Sublinham ainda que as principais empresas farmacêuticas que operam na área das insulinas abasteceram atempadamente o mercado com mais 20% de insulina e apelam para que “todos os cidadãos, no momento da aquisição de medicamentos e de outros produtos de saúde, adotem uma atitude responsável e evitem a aquisição de produtos de saúde em número superior às suas reais necessidades”.

Segundo o comunicado, as três sociedades científicas estão a ultimar a criação de uma linha de informação que possibilitará aos cidadãos esclarecer todas as dúvidas junto dos médicos, que asseguram “a sua total disponibilidade para qualquer esclarecimento”.

Também a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) já tinha assegurado hoje que “não há rutura de stock de insulina no país”, afirmando que esta garantia também lhe foi dada pela autoridade do medicamento (Infarmed).

“Queremos tranquilizar as pessoas com diabetes que possam temer não ter medicamentos para as próximas semanas. Perante a denúncia de escassez de insulina feita hoje pela comunicação social, falámos com o Infarmed que nos garantiu que as empresas que fabricam este medicamento estão a reforçar os stocks de forma a garantir que não há falhas de fornecimento durante esta crise que atravessamos”, afirmou o presidente da APDP, José Manuel Boavida, em comunicado.

Para todos as pessoas que tenham dúvidas relacionadas com o acesso aos medicamentos ou outras questões relacionadas com o tratamento da diabetes, a APDP disponibiliza uma linha telefónica gratuita de apoio que numa primeira fase (213816161), que está disponível todos os dias entre as 08:00h às 20:00.