A agência do medicamento norte-americana (FDA) autorizou na passada sexta-feira a vacinação de crianças naquela faixa etária, recomendando que seja ministrada um terço da quantidade dada a adolescentes e adultos.
Mas o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) é quem recomenda formalmente quem deve receber as vacinas aprovadas pela FDA, tendo os seus conselheiros decidido por unanimidade que a vacina da Pfizer pode ser aplicada aos 28 milhões de crianças norte-americanas com idades entre os cinco e os 11 anos.
A emissão do parecer do painel de especialistas do CDC e a publicação das suas recomendações, constitui a última etapa do processo para que a vacinação possa avançar.
“Hoje é um dia monumental no curso festa pandemia”, referiu o diretor do CDC, Rochelle Walensky, no início da reunião do painel e a quem cabe assinar o parecer e recomendações emitidos para que as crianças com menos de 12 anos possam passar a ser vacinadas contra a covid-19.
Na ocasião o diretor do CDC referiu também que, ainda que o risco e doença grave ou morte seja mais baixo nas crianças do que nos adultos, ele existe, a par do impacto que a covid-19 tem tido na saúde mental e na educação dos jovens.
“Há crianças no segundo ano que nunca tiveram um ano escolar normal”, referiu, citado pela Associated Press, sustentando que a vacinação pediátrica “tem o poder de ajudar a mudar isso”.
Os Estados Unidos registaram até agora mais de 8.300 hospitalizações de crianças entre os cinco e os 11 anos de idade, com cerca de um terço a necessitar de cuidados intensivos, segundo os dados oficiais. O CDC registou pelo menos 94 mortes nesta faixa etária.
As vacinas as crianças entre os cinco e os 11 anos conterão um terço da dose inoculada nos adultos, sendo aplicadas em duas injeções com três semanas de intervalo.
A covid-19 provocou pelo menos 5.003.717 mortes em todo o mundo, entre mais de 247,03 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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