Numa nota publicada hoje na sua página oficial, a autarquia avança que os equipamentos deverão chegar ao Porto nos próximos dias.
"As cerca de 50 mil máscaras serão entregues pela Câmara do Porto aos hospitais para proteção do pessoal médico", adianta o município
Na nota, a autarquia salienta que a Fosun, um grupo multinacional chinês na área da saúde, "foi contactada pelo Departamento de Relações Exteriores da Câmara de Xangai e logo mostrou a sua disponibilidade para ajudar, através da Câmara do Porto para imediatamente entender as necessidades reais e formular um plano detalhado de doações".
A Fundação Fosun, com o apoio da empresa Gestifute de Jorge Mendes, o Haitong Bank e a Haitong Securities vão doar ao município 53 mil máscaras cirúrgicas, 5 mil testes e ainda de 200 óculos de proteção e 200 fatos de proteção.
Segundo a autarquia, a cerimónia da doação decorreu, na quarta-feira, em Xangai, cidade chinesa geminada com o Porto.
Já na terça-feira, Jorge Mendes e o futebolista internacional português Cristiano Ronaldo anunciaram que vão equipar uma ala do Hospital de Santo António, no Porto, para cuidados intensivos, e duas no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).
Os apoios foram atribuídos diretamente às duas unidades de saúde.
No Hospital de Santo António, "esta unidade vai permitir a abertura de 15 camas de cuidados intensivos, integralmente equipadas com ventiladores, monitores e restante equipamento", indicou o Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), onde se insere o Santo António.
No caso do CHULN, estes dois espaços, com dez camas cada, terão ventiladores, monitores cardíacos, bombas e seringas infusoras, equipamento essencial na assistência ao doente crítico com Covid-19.
Portugal regista hoje 60 mortes associadas à covid-19, mais 17 do que na quarta-feira, e 3.544 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde
O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (28), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (18), da região Centro (13) e do Algarve (1). Relativamente a quarta-feira em que se registaram 43 mortes, hoje observou-se um aumento de 39,5%.
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