“Com toda a transparência, os especialistas estão reunidos para analisarem os dados de que dispomos e anteciparem algumas hipóteses e, obviamente, informarem o poder político para suportar as suas decisões”, afirmou Graça Freitas em conferência de imprensa no Ministério da Saúde.
“Temos um grupo de cientistas, da academia e sem ser da academia: epidemiologistas, matemáticos e médicos de Saúde Pública” a trabalhar com virologistas e clínicos, disse.
O Conselho de Estado esteve reunido durante a manhã de hoje para analisar a eventual declaração do Estado de Emergência, que cabe ao Presidente da República, ouvido o governo e após autorização da Assembleia da República.
O primeiro-ministro convocou para hoje um Conselho de Ministros de urgência para analisar a posição que vier a sair da reunião do Conselho de Estado.
“Neste momento, pelos casos que já existem em Portugal, já é possível ter alguma ideia de para onde é que podemos estar a caminhar, quer em termos de curva epidemiológica, quer para avaliar as medidas que vamos tomando”, afirmou Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde afirmou que as conclusões deste painel, que está “a fazer o ponto da situação” para poder “entregar aos decisores políticos a melhor evidência técnica e científica existente à data”.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que os contabilizados na terça-feira. No entanto, este número baseia-se na confirmação de três casos positivos nos Açores, mas a Autoridade de Saúde Regional, contactada pela Lusa, sublinhou serem dois os casos positivos na região e adiantou estar em contactos para se corrigir a informação avançada pela DGS, baixando assim para 641
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