“A urgência não covid-19 está a funcionar de forma regular, não tem ambulâncias, não tem esperas. Portanto, quem precisar de vir ao hospital deve vir, não se pode quebrar essa confiança entre o doente e o hospital”, que “garante reposta a todos”, afirmou a mesma fonte.

Sobre a longa fila de ambulâncias com doentes que aguardam para ser atendidos na urgência covid-19 do Hospital Santa Maria, afirmou que “é a prova que o hospital continua aberto e a tentar receber toda a gente”.

“Temos aqui várias ambulâncias que vêm, por exemplo, da zona Oeste, que está muito pressionada, o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também fechou ao CODU, e o hospital tem uma urgência dimensionada para responder à população de uma região” e neste momento já extravasa essa fronteira.

A mesma fonte adiantou que, devido ao “aumento exponencial nos últimos tempos”, o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) tem vindo a adaptar as estruturas em termos de urgência e de internamento para doentes com covid-19.

No final da próxima semana deverá estar já a funcionar o alargamento da urgência, que vai permitir quase duplicar a sua capacidade, passando de 30 para mais de 50 doentes em simultâneo.

“A resposta de internamento, quer em Unidade de Cuidados Intensivos, quer em enfermaria, está a ser adaptada também em função daquilo que é a enorme pressão”, sublinhou.

Esta pressão, sustentou, “tem-se avolumado e os mais de 10 mil casos diários começam agora refletir-se e a chegar aos hospitais”.