O país tem atualmente a maior taxa de mortalidade e a segunda maior alta de contágios da União Europeia (UE).

Apesar disso, a Hungria manteve os planos anunciados pelo primeiro-ministro, o nacionalista Victor Orbán, de começar a flexibilizar algumas medidas, abrindo o comércio e mudando o início do recolher obrigatório noturno das 20:00 para 22:00.

A abertura do comércio será aplicada com limitação de capacidade de um cliente para cada 10 metros quadrados de superfície.

Orbán anunciou na semana passada que a reabertura do país poderia começar quando 2,5 milhões de pessoas, 25% da população, tivessem recebido pelo menos a primeira dose de uma das vacinas, um nível que já foi alcançado.

A reabertura inclui serviços de cabeleireiro, mas não inclui restaurantes, bares e hotéis.

Por outro lado, assim que terminar a campanha de vacinação dos professores, as escolas serão reabertas no dia 19 de abril.

A Hungria foi o primeiro país da UE a começar a usar vacinas não autorizadas pela UE, como a russa Sputnik V e a da chinesa Sinopharm.

Na Hungria, 26% da população recebeu pelo menos a primeira dose de alguns dos medicamentos, tornando-se o segundo país com mais vacinados da UE, atrás de Malta.