“O grupo Ibersol, em face da evolução da procura e, procurando dar cumprimento à orientação de manter a economia a funcionar, mantém em funcionamento 161 restaurantes e possui 189 encerrados”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os espaços em funcionamento terão, de acordo com a lei, apenas serviço de entrega ao domicílio e/ou serviço de ‘tale away’, “com um baixo nível de atividade e uma operação ajustada à procura”, explica.

O grupo indica ainda que, face à pandemia, vai recorrer, em abril, ao regime de ‘lay-off’ (redução do período de trabalho ou suspensão de contratos) simplificado, uma das medidas avançadas pelo Governo para fazer face ao surto.

“Este é um momento particularmente doloroso em que pedimos um esforço muito significativo aos colaboradores de todo o grupo pelo que reforçamos o agradecimento a toda a equipa Ibersol pelo seu profissionalismo, esforço e solidariedade que têm demonstrado nestas últimas semanas”, acrescenta a empresa.

Na passada terça-feira, o grupo já tinha comunicado à CMVM o encerramento de 159 unidades.

Além da KFC, a Ibersol detém, em Portugal, marcas como a Burger King, Pizza Hut, Pans & Company, Miit e Pasta Caffé.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Ibersol caíram 4,84% para 4,91 euros.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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