O total de novos casos constitui um aumento de 2.663 infeções relativamente ao dia anterior, apesar de o número de testes de despistagem ter sido ligeiramente inferior – 369.084 análises nas últimas 24 horas face às 369.375 do dia anterior.
O total de mortes nas últimas 24 horas foi, porém, inferior aos 502 registados terça-feira, quando se registou o pior número desde janeiro.
Apesar disso, o número de óbitos continua a manter-se alto em comparação com as semanas anteriores, em que o total de mortes diárias se situou entre os 200 e os 380.
Desde que a pandemia foi declarada em Itália, em fevereiro de 2020, as autoridades contabilizaram um acumulado de 3.281.819 casos de infeção e de 103.432 mortes.
A pressão hospitalar continua a aumentar e, dos atuais 539.008 casos ativos com o novo coronavírus, 29.834 estão hospitalizados, mais 480 do que no dia anterior.
Desse total, 3.317 pessoas estão internadas em unidades de cuidados intensivos (mais 61).
A campanha de vacinação, por outro lado, superou hoje as sete milhões de doses administradas – 7.101.882 foram vacinadas com a primeira e 2.180.085 com a segunda.
Itália irá retomar a campanha com a vacina da AstraZeneca se, quinta-feira, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) mantiver a recomendação positiva em relação ao fármaco.
As autoridades sanitárias italianas suspenderam segunda-feira a utilização da vacina da AstraZeneca como “medida temporária e cautelar” face aos recentes casos de tromboses na Europa, estando a aguardar a conclusão da investigação adicional que a EMA está a fazer, explicou o Governo de Mario Draghi.
Na semana passada, Itália decretou um endurecimento das restrições para conter os contágios, que vigorará até 06 de abril.
Todas as regiões que superem a incidência semanal de 250 contágios por cada 100.000 habitantes passarão a integrar o estatuto da “zona vermelha”, com um confinamento brando em que todas as lojas não essenciais estarão encerradas.
Desde segunda-feira, dez regiões da província autónoma de Trento estão no “vermelho”, afetando mais de 40 milhões de italianos, enquanto o resto do país se encontra numa zona de risco intermédio, com exceção da ilha da Sardenha, que quase que não tem limitações.
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