“A partir a meia-noite de quinta para sexta-feira, a Noruega introduzirá as regras de entrada no seu território mais restritas desde 12 de março”, declarou a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, numa conferência de imprensa em Oslo.

“Na prática, a fronteira será encerrada a todos os que não residem na Noruega”, acrescentou.

O país nórdico, que não integra a União Europeia (UE) mas pertence ao Espaço Schengen, espaço de livre circulação de pessoas, reavaliará a medida dentro de duas semanas, acrescentou Solberg.

Segundo a primeira-ministra norueguesa, existem apenas quatro exceções, como as de pessoas que ocupam caros críticos para a sociedade (defesa, energia, entre outros), o transporte de pessoas e de mercadorias, pessoal sanitário proveniente das vizinhas Finlândia e Suécia, e os jornalistas estrangeiros.

A isenção também se aplica a desportistas estrangeiros quando a Noruega organizar eventos internacionais de esqui, nas próximas semanas.

A primeira-ministra do reino norueguês, país que tem um dos menores índices de contaminação da Europa, explicou que quer manter a situação de saúde sob controlo.

“Observámos que outros países passaram de números baixos de contaminação para uma disseminação descontrolada em questão de semanas, como na Irlanda”, exemplificou Solberg.

As novas restrições acrescentam-se às medidas restritivas já impostas para a entrada no país, entre as mais severas da Europa, como a obrigação de se apresentar um teste negativo à covid-19 antes de entrar na Noruega, de se ser novamente testado na área de fronteira, de se registar junto das autoridades locais e de observar uma quarentena.

A região de Oslo está, desde o último fim de semana, num regime de semi confinamento, após ter sido detetado um caso da estirpe de covid-19 descoberta no Reino Unido num lar de idosos numa localidade próxima da capital norueguesa.

Segundo os dados oficiais noruegueses mais recentes, divulgados terça-feira, a Noruega já acumulou desde o início da pandemia mais de 61.600 casos (registou 279 novos contágios nas 24 horas anteriores) e cerca de 550 mortes (duas mais em relação a segunda-feira).

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