As aulas presenciais na cidade norte-americana de Nova Iorque foram interrompidas, devido à pandemia do novo coronavírus, em março passado e o ensino passou a ser realizado de forma remota.
O anúncio de hoje, de um adiamento por 11 dias, está a ser interpretado como um recuo do presidente da câmara nova-iorquina, uma vez que o democrata Bill de Blasio afirmou, durante os últimos meses, que os mais de um milhão de alunos matriculados nas escolas públicas de Nova Iorque precisavam de regressar aos estabelecimentos de ensino e retomar as aulas presenciais no início do outono.
Apesar de sistemas escolares de outras grandes cidades dos Estados Unidos, incluindo Chicago, Los Angeles, Miami ou Houston, terem decidido arrancar com o novo ano letivo de forma remota e sem aulas presenciais, Bill de Blasio sempre seguiu um plano que previa uma reabertura híbrida das salas de aulas em 10 de setembro, data agora adiada para 21 de setembro.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) estimou hoje que apenas um em cada três alunos no mundo irá regressar às salas de aulas no fim do verão, com dois terços da população estudantil a nível mundial a permanecer “sem escola” devido à atual pandemia.
Na segunda-feira, os Estados Unidos da América (EUA) ultrapassaram a barreira dos seis milhões de casos diagnosticados de infeção pelo novo coronavírus desde o início da crise pandémica, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
Os EUA são o país mais afetado a nível mundial pela atual pandemia da doença covid-19 em termos absolutos, registando igualmente mais de 183 mil mortes relacionadas com a covid-19.
Os números divulgados apontam que cerca de 20% das infeções pelo novo coronavírus verificados no mundo foram registadas nos EUA.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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