No sábado passado eram 121.000 participantes, 140.000 na semana precedente e 237.000 em 07 de agosto.

Em particular, havia pessoal de enfermagem, obrigado desde quarta-feira a ser vacinado para trabalhar, entre os quais alguns que preferiram demitir-se, enquanto outros, cerca de 3.000, de acordo com o ministério da Saúde, foram suspensos.

A obrigação da vacina contra a covid-19 entrou em vigor para 2,7 milhões de profissionais: hospitais, lares de idosos, cuidadores particulares, ajudantes ao domicílio, bombeiros e profissionais de ambulâncias.

“A vacina, não temos a certeza do que contém, não somos cobaias”, explicou anonimamente uma enfermeira de 37 anos, no protesto em Paris.

“Não fui vacinada, nem mesmo em sonho, e pedi a demissão” do serviço público, acrescentou.

Entre os 1.600 manifestantes em Estrasburgo (este), Fabrice, 47, “bombeiro voluntário há 25 anos”, garantiu ter “parado de exercer no dia 09 de agosto. Não queria fazer teste ou vacina. Salvei vidas durante a minha carreira e sou jogado fora como lixo. Essa obrigação da vacina, vejo-a como uma grande violência”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, que anunciou na quinta-feira um possível alívio de certas restrições nas áreas onde a incidência do vírus baixou, é alvo dos protestos dos manifestantes.

“Bem-vindo ao Controlistão. Glória a Macronescu nosso guia”, lia-se em placas no bairro Trocadero em Paris, num comício convocado pela extrema-direita.

De acordo com um balanço provisório do ministério do Interior, 12 detenções ocorreram em toda a França, incluindo nove em Paris.

A França, que tem cerca de 67 milhões de habitantes, ultrapassou o limiar de 50 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina.

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