“O Hotel Regency Art passará a servir como hotel especializado opcional, destinado a indivíduos vindos de países estrangeiros, excluindo das Filipinas e da região de Taiwan”, disse hoje a representante da Direção do Turismo na conferência de imprensa semanal da Saúde, Lam Tong Hou.

Até agora, o único hotel disponível para observação médica que hospedava residentes de Macau oriundos do estrangeiro era o Hotel Tesouro. É aí que cumprem quarentena também as pessoas que chegam de Taiwan e os trabalhadores não-residentes (TNR), incluindo empregados domésticos das Filipinas, que integram um projeto piloto anunciado recentemente pelo governo para colmatar a escassez destes profissionais em Macau.

Para permanecer no Hotel Regency Art não é possível solicitar isenção de pagamento, ao contrário do que acontece com o Hotel Tesouro, quando é feita a quarentena pela primeira vez.

A partir de dia 08 de maio, também a Pousada Marina Infante, que esteve fechada para obras de restruturação, retoma o funcionamento como hotel para observação médica para residentes de Macau ou trabalhadores não-residentes vindos de Hong Kong.

Já o Grand Coloane Resort passa a servir de hotel opcional — ou seja, as despesas da quarentena são pagas – para quem chega também de Hong Kong.

No mês passado, foi anunciado que também a partir de domingo todas as pessoas provenientes do estrangeiro, Hong Kong e Taiwan, que se sujeitem a observação médica em Macau, têm de se responsabilizar pelo pagamento das despesas dos oito testes necessários à covid-19, com um custo avaliado em duas mil patacas (233 euros).

No caso de quem vem da China continental, o preço de cinco testes totaliza 1.250 patacas (146 euros).

Macau, que registou 82 casos de covid-19 desde o início da pandemia, tem mantido fortes restrições fronteiriças desde o início de 2020, proibindo a entrada de estrangeiros. Os residentes que chegam de zonas consideradas de risco elevado são obrigados a cumprir, no mínimo, 14 dias de quarentena em hotéis designados pelas autoridades.

A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.