Reino Unido

O Reino Unido, em confinamento quase total desde janeiro, tem conseguido conter o avanço da terceira vaga da pandemia, tendo hoje registado uma nova descida do número de mortos, com 621, e de infeções, com 13.308 casos.

Segundo o Ministério da Saúde britânico, entre sexta-feira e hoje ocorreram 1.741 internamentos por covid-19, o que representa menos 25,9% numa semana.

Nos últimos sete dias, até hoje, o número de mortes também desceu 26,1% e as novas infeções 27,3%, em relação ao mesmo número de dias anteriores, indicam as estatísticas oficiais.

O risco de transmissibilidade (Rt) estava na sexta-feira abaixo de 1 pela primeira vez desde julho, variando entre 0,7 e 0,9.

Desde o início da pandemia, no início de 2020, o Reino Unido registou 116.908 mortes e quatro milhões de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, diz estar “otimista” de que no dia 22 poderá definir o caminho rumo ao desconfinamento, fixando a prioridade na reabertura das escolas, em 08 de março.

O Governo espera ainda cumprir, já na segunda-feira, o objetivo de vacinar os quatro principais grupos vulneráveis da população, num total de cerca de 15 milhões de pessoas.

A partir da próxima semana, os viajantes que chegarem ao Reino Unido de países com variantes contagiosas do novo coronavírus ficarão em quarentena profilática num hotel e sob supervisão.

Todos os visitantes devem isolar-se, e fazer testes de diagnóstico antes e depois de chegar ao país, estando definidas multas e ou até detenções.

Itália

Itália registou nas últimas 24 horas 13.532 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 311 mortos pela doença covid-19, num dia em que o país prolongou as restrições aos viajantes provenientes do Brasil, adiantou a Efe.

No total, Itália já regista 2.710.819 infetados pelo SARS-CoV-2 desde o início da crise sanitária há um ano, quando se registaram os primeiros casos na Lombardia, no norte do país.

Nas últimas 24 horas também se confirmaram 311 novas mortes pela doença, o que aumenta o total para 93.356 vítimas mortais.

Há uma ligeira redução no número de contágios face a sexta-feira, mas também foram realizados menos testes, com 290 mil provas feitas, incluindo testes de antigénio, chamados testes rápidos.

Também a pressão hospitalar regista uma redução, com 401.413 casos ativos, dos quais 20.562 internados, menos 269 do que no dia anterior.

Há 2.062 pessoas nos cuidados intensivos, menos 33 face ao dia anterior.

Apesar do agravamento de restrições em algumas regiões italianas, como Abruzo, Ligúria e Toscana e Trento, os números de covid-19 em Itália estão há semanas estabilizados.

O Ministério da Saúde reconheceu que 17,8% dos contágios se devem à variante britânica, valores em linha com o resto da Europa, ainda que em algumas regiões a sua prevalência supere os 50%.

O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, decretou hoje novas medidas horas depois de ter sido reconduzido no cargo, mas agora no novo executivo de Mario Draghi.

Entre as medidas encontra-se o prolongamento das restrições a quem viaje do Brasil para Itália, que apenas podem entrar no país caso sejam residentes ou em emergências.

Quem o fizer deve submeter-se a um teste antes de sair do Brasil e fazer uma quarentena de duas semanas à chegada a Itália, para além de um teste final que apresente um resultado negativo.

A nova orientação também obriga a fazer o teste e a isolar quem chega da Áustria, neste caso devido à prevalência naquele país da variante sul-africana.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.384.059 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.183 pessoas dos 784.079 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.