Reino Unido

O Reino Unido registou mais 1.041 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, sendo o quarto dia consecutivo que notifica mais de mil infeções diárias, e mais seis mortes.

O número acumulado de mortes por covid-19, desde que começou a pandemia, eleva-se a 41.429 e o número de infetados é de 325.642, após terem sido feitos um total de 15.177.265 testes de diagnóstico.

O Governo informou hoje que nas últimas 24 horas foram admitidas nos hospitais britânicos 97 pessoas infetadas com o novo coronavírus, e que 72 pacientes precisaram de ventilação assistida.

Com as escolas a reabrir em todo o país no início de setembro, o Governo realçou que não considera atrasar esse calendário.

A agência de saúde pública do Reino Unido publicou hoje um relatório no qual garante que os contágios nas escolas foram “pouco comuns” em junho, quando algumas turmas das escolas primárias voltaram a ter aulas presenciais.

Nesse período foram detetados 67 contágios em escolas, que afetaram 30 alunos e 37 trabalhadores.

Nenhuma criança teve de ser hospitalizada e um dos funcionários foi admitido numa unidade de cuidados intensivos.

Numa declaração conjunta, os conselhos médicos das quatro regiões britânicas defenderam que os riscos a longo prazo para as crianças de se manterem as escolas fechadas são maiores do que o regresso à escola.

E salientaram “a necessidade de manter a distância social” nas escolas, e outras medidas para limitar a transmissão, “tanto dentro como fora da sala de aula, particularmente entre os funcionários e entre os alunos mais velhos e os adultos”.

Itália

Itália regista 1.210 novos casos de covid-19 e sete mortes nas últimas 24 horas, naquele que é o maior aumento diário de infeções desde maio, anunciaram hoje as autoridades italianas, justificando a situação com o regresso das férias.

De acordo com o Ministério da Saúde transalpino, registaram-se já 259.345 casos totais desde o início da pandemia, em fevereiro, e 35.437 mortes.

Por região, a Lombardia, que foi a região mais atingida durante os piores meses da pandemia, volta a ser a primeira no registo diário de novos contágios, com 239 casos em relação a sábado. Segue-se a região de Lazio, no centro do país e cuja capital é Roma, com 184 novos casos, contra 215 no dia anterior, quando as infeções nesta região dispararam.

O conselheiro regional de saúde, Alessio D'Amato, explicou que 60% destes casos estão em comparação com ontem, e isto é ainda mais significativo dado o número recorde de testes que foram realizados nas últimas 24 horas", afirmou.

A região está a realizar testes à covid-19 nos aeroportos romanos de Fiumicino e Ciampino, bem como no porto de Civitavecchia, utilizando o sistema ‘drive in’, ou seja, sem sair dos veículos.

Esta região e a Sardenha estão a considerar a realização de testes recíprocos em Roma e Olbia para detetar possíveis positivos entre os viajantes.

Veneto, cuja capital é Veneza, é hoje a terceira região mais afetada, com 145 casos, seguida muito de perto pela Campânia, mais a sul, com a capital em Nápoles, onde houve um forte aumento de contágios: 138 casos.

O presidente da região da Campânia, Vincenzo De Luca, advertiu esta semana que, se os casos continuarem a subir, vai pedir ao governo que limite os movimentos entre regiões - como ocorreu no confinamento - para evitar a chegada de pessoas infetadas de outras partes do país.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 805 mil mortos e infetou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.796 pessoas das 55.597 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.