O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, salientou hoje, numa entrevista com a France Inter, que a vacinação tem de ser acelerada devido à variante Ómicron, que é “muito, muito, muito mais contagiosa” do que a Delta e que poderá ser a mais comum em França dentro de duas semanas.

O ministro explicou que já houve vários surtos de contágios em hospitais da região parisiense, fazendo com que se justifique a extensão da obrigação de vacinar os trabalhadores da saúde e bombeiros com a dose de reforço a partir de 30 de janeiro para evitar que a situação se propague.

“Não queremos que nos aconteça como na Escócia”, argumentou, “com 25% ou 30% dos trabalhadores da saúde incapazes de trabalhar porque são casos de contacto, e estão em quarentena”.

“Aqueles que não estão vacinados serão contaminados e haverá casos graves”, advertiu, depois de insistir que o objectivo da generalização da vacinação é “evitar uma onda muito forte nos hospitais”.

A este respeito, recordou que já existem 52 milhões de pessoas vacinadas no país, mas que cerca de cinco milhões permanecem não imunizadas.

O ministério da Saúde estima que entre 7% e 10% dos contágios já são da variante Ómicron e que, dada a velocidade de propagação, esta percentagem aumentará para entre 25% e 30% numa semana e para mais de 50% em duas semanas.

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