De acordo com a presidente da comissão, a deputada socialista Maria Antónia de Almeida Santos, as audições da ministra da Saúde, Marta Temido, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, foram aprovadas por unanimidade e o seu agendamento está dependente da coordenação com a Comissão de Trabalho e Segurança Social, que também aprovou requerimentos para audição das duas governantes pelo mesmo motivo.

O pedido para audição conjunta das ministras foi apresentado pelo CDS-PP, que também requereu e viu aprovada a audição da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sobre "os vários surtos que têm vindo a registar-se em vários lares (IPSS ou outros), cujo caso mais grave ocorreu na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva", em Reguengos de Monsaraz.

Os deputados também votaram a favor de um outro requerimento do PAN, que solicitou a audição da ministra Marta Temido para esclarecer as situações ocorridas em lares de idosos e no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente a "situação no lar de idosos em Reguengos de Monsaraz".

Por outro lado, foi também aprovado por unanimidade um requerimento do PCP para a audição do presidente da Administração Regional (ARS) do Alentejo sobre o surto de covid-19 no lar de Reguengos de Monsaraz.

Os comunistas pediram ainda a audição do responsável pela ARS relativamente à construção do novo Hospital Central Público do Alentejo e sobre a reabertura dos centros de saúde no distrito de Évora, encerrados por causa da covid-19.

O surto de covid-19 no lar da fundação foi detetado em 18 de junho e provocou 162 casos de infeção e 18 mortes.

A maior parte dos casos de infeção (126) ocorreu no lar e atingiu 80 utentes e 26 profissionais, mas o surto alastrou-se e infetou também outras 56 pessoas da comunidade.

Entre os 18 mortos, contam-se 16 utentes e uma funcionária do lar e um homem da comunidade.

A Procuradoria-Geral da República instaurou um inquérito ao surto de covid-19 no lar que está a analisar o relatório da Ordem dos Médicos acerca da instituição de apoio aos idosos, conhecido em 06 de agosto e que aponta para o incumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde.

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