“Vamos ver a evolução dos acontecimentos para ver se é necessário mudar planos e cancelar uma ou outra deslocação ou compromisso e se é proporcional cancelar tudo ou se há que reajustar programas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava aos jornalistas à margem da sessão de encerramento do ciclo de conferências “Nato aos 70: Passado e Futuro”, em Lisboa, onde sublinhou que é preciso “adotar o comportamento necessário e proporcional” à dimensão de propagação do novo coronavírus.

Questionado sobre se, além de poder vir a alterar compromissos internacionais devido ao surto de Covid-19, as medidas de prevenção apresentadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) também poderão ter impacto na forma como se relaciona com as pessoas, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que não impõe “cumprimentos a ninguém”.

“Há este apelo geral aos portugueses e eu correspondo civilizadamente e amigavelmente aos cumprimentos e, nesse sentido, esse apelo para que haja - não direi um distanciamento social, acho demais, (…) - uma atenção à forma de, sobretudo, quando se trata de grandes massas, muitas pessoas em espaços fechados, agir com alguma atenção, todos somos sensíveis”, referiu o chefe de Estado.

O balanço provisório da epidemia do novo coronavírus Covid-19 é de mais de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infetadas, de acordo com dados reportados por cerca de 50 países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram.

Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

Portugal teve, nas últimas 24 horas, 27 novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19), totalizando 52 até hoje, dos quais 16 se encontram a aguardar resultados laboratoriais, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde.

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