Hoje, dia em que se assinalam os 75 anos da TAP, “deveria ser de júbilo e festa” mas é, afinal, “um momento de preocupação e incerteza causados pela Covid-19″, pandemia que gerou “uma crise sem paralelo”, afirmou o presidente executivo (CEO) da companhia, Antonoaldo Neves, numa mensagem aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.
Na missiva, Antonoaldo Neves sublinha que, “além das profundas consequências na aviação e no turismo”, o novo coronavírus provocou “a nível global uma crise com forte impacto na saúde dos povos e na sua economia”.
A reprogramação da operação da companhia, face às indicações das autoridades de saúde nacionais e dos países onde opera, tem obrigado todos a um esforço adicional, reconhece o presidente executivo da TAP, considerando a “união de todos” fundamental para vencer as dificuldades e regressar à normalidade.
Porém, alerta para que o desafio que a TAP tem pela frente “é enorme”, pois tão importante como salvaguardar o interesse dos acionistas, públicos ou privados, e dos trabalhadores, a companhia assume-se como “a mais importante empresa nacional” convocada “para defender os interesses de Portugal”.
Antonoaldo Neves afirma estar consciente de que “os sacrifícios não acabam no momento do regresso à normalidade sanitária global” e que “será ainda necessário que haja um regresso aos níveis de procura normais, sem esquecer que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo”.
Ainda assim, a empresa diz-se empenhada em, logo que possível, retomar o caminho que tem trilhado com “renovação e crescimento da frota, reforço da rede, crescimento do número de destinos (…) e reforço do número de trabalhadores”, visando a melhoria do serviço.
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