Justificando a decisão, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) indicou, em comunicado, que foram avaliados numerosos dados científicos, tendo a agência conduzido a sua própria análise sobre a segurança e eficácia da vacina e o seu processo de produção.

O regulador espera que a aprovação definitiva desta vacina leve ao aumento da taxa de imunização no país.

Mais de 170 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas nos Estados Unidos, das quais mais de 92 milhões receberam a vacina desenvolvida pelo consórcio germano-americano Pfizer/BioNTech.

A vacina continua sob autorização condicionada para os adolescentes dos 12 aos 15 anos.
A decisão hoje anunciada pela autoridade do medicamento norte-americana acontece quando o número de infeções e hospitalizações voltou, em agosto, a disparar nos Estados Unidos devido à variante Delta do coronavírus, mais contagiosa, e quando o país tenciona administrar, de forma generalizada, uma terceira dose de vacina à população para conter esta estirpe.

O regulador está a rever informação sobre a vacina do fabricante norte-americano Moderna, assente na mesma tecnologia e dada igualmente em duas doses, para efeitos de atribuição da aprovação definitiva.

As autorizações de uso de emergência de medicamentos ou vacinas são empregadas pela FDA durante emergências sanitárias.

Em meados de agosto, a FDA autorizou o uso de emergência da terceira dose em pessoas imunodeprimidas, como doentes transplantados ou com cancro.

(Notícia atualizada às 18:14)