Reino Unido

O Reino Unido registou 1.052 mortes devido a covid-19 nas últimas 24 horas, mais do triplo do número notificado na véspera, e 12.364 novas infeções, de acordo com dados publicados pelo Governo britânico.

A diferença no número de mortes comparando com as 333 de segunda-feira é atribuída ao facto de os dados relativos ao fim de semana serem normalmente mais baixos devido a uma demora no processamento.

Na segunda-feira, pelo contrário, o número de novos casos foi de 14.104, mas a tendência nas últimas semanas tem sido de descida.

Entre 03 e 09 de fevereiro de 2021, houve uma redução de 25,7% de mortes de covid-19 e de 26,6% no número de pessoas com um resultado de teste positivo confirmado em relação aos sete dias anteriores.

No total, desde o início da pandemia covid-19 foram confirmados 113.850 óbitos de covid-19, mas o valor sobre para 121.674 se forem somados os casos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como fator contributivo.

Até hoje, 12.646.486 pessoas no Reino Unido receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus e 516.392 pessoas receberam uma segunda dose.

O total equivale a cerca de 25% do número de adultos no Reino Unido, incluindo 91% das pessoas com 80 anos ou mais, 96% das pessoas com idade entre 75 e 79 anos, 77% daqueles entre 70 e 74 anos, além de 94% dos residentes de lares de idosos elegíveis.

Segundo o Governo, em média estão a ser administradas 2,5 milhões de doses por semana, em alguns dias mil doses por minuto, o que dá confiança de que será atingida a meta de vacinar todas as cerca de 15 milhões de pessoas que compõem os quatro primeiros grupos prioritários até segunda-feira.

Estes incluem os residentes e trabalhadores de lares de idosos, maiores de 80 anos, profissionais de saúde, maiores de 70 anos e pessoas clinicamente muito vulneráveis.

Posteriormente, serão vacinadas gradualmente todas pessoas até aos 50 anos, estando por definir a lista de prioridades para a segunda fase do plano, a qual deverá ser conhecida no início de março.

Espanha

A Espanha registou hoje 16.402 casos de covid-19, elevando para 3.005.487 o total de infetados até agora no país, que tem cerca de 47 milhões de habitantes, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 766 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 63.061.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha está a descer há quase duas semanas, tendo passado de segunda-feira para hoje de 667 para 630 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.325.744 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Itália

A Itália registou 10.630 novos contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades italianas, numa altura em que o país traça a meta de vacinar 10 milhões de pessoas por mês a partir de abril.

Com a contabilização destes novos contágios (que são mais 2.660 casos face aos dados de segunda-feira), a Itália soma, até à data, 2.655.319 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

Esta subida de casos confirmados é justificada com o aumento de testes de diagnóstico realizados no país, de 144.000 verificados na véspera para 274.263 nas últimas 24 horas.

Nas últimas 24 horas, o país somou também 422 óbitos associados à doença covid-19, o que eleva o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, para 92.002.

Este indicador também registou um aumento, com o país a verificar mais 115 óbitos em comparação com os dados de segunda-feira.

Existem 413.967 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 5.637 em comparação com o dia anterior, segundo a mesma fonte.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.149.350, um aumento de 15.827 face ao dia anterior.

Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 19.512 estão hospitalizados, menos 15 em comparação com os dados divulgados na segunda-feira.

O boletim do Ministério da Saúde italiano precisou ainda que os pacientes que estão em unidades de cuidados intensivos são 2.143, os mesmos que foram contabilizados na segunda-feira.

A campanha de vacinação contra a covid-19 em Itália prossegue e já foram administradas, até à data, 2.659.849 doses de vacina em todo o país, de acordo com as autoridades italianas, que precisaram que, até ao momento, 1.194.795 pessoas já receberam as duas doses necessárias para a imunização.

Através da rede social Facebook, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, anunciou hoje que todas as regiões italianas já receberam as primeiras doses da vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, e que o país vai avançar com a vacinação das pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos de idade.

“Podemos começar a proteger aqueles que trabalham em escolas, universidades, as forças de segurança e as restantes categorias expostas”, disse o ministro.

Perante o fornecimento das doses da vacina da AstraZeneca/Oxford (e a expectativa de aprovação de outras vacinas) e a atual progressão da campanha de vacinação, o diretor-geral da Agência Italiana de Medicamentos, Nicola Magrini, traçou hoje a meta do país conseguir vacinar cerca de 10 milhões de pessoas por mês após as festividades da Semana Santa da Páscoa, marcadas para o início de abril.

"A partir da Páscoa, seremos capazes de vacinar 10 milhões de cidadãos ou mais todos os meses. Esperamos que a vacina da Johnson & Johnson, cujo dossier está a ser avaliado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), não sofra atrasos", declarou Magrini ao jornal italiano Corriere della Sera quando questionado sobre o possível início da vacinação em massa no país.

A pandemia da doença covid-19 provocou pelo menos 2.325.744 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.